Inferno, 20 de Junho de 1517
Mulheres da minha vida:
Morrer é muito difícil. As minhas acções nesse mundo não me salvaram do Inferno onde estou.
O Diabo disse-me que vocês não são quem eu achava. Pois … já sei o que andaram a fazer depois de eu morrer.
Tu, minha mulher, a chorar de alegria pela minha morte… E tu! Minha amante, a correr para os braços de outro homem para procurar consolo e eu aqui, tão ingénuo! Eu que pensava que ainda me amavam…
Nunca mais deixarei que uma mulher me trate assim, nem nesta vida (ou morte!?), nem na próxima.
Mas agora sei, para meu consolo, que vocês também viverão neste Inferno onde me encontro, como merecem. Cá vos espero…
Para a Eternidade
Anrique
Ana Rita Mendes Pinto
9ºA
Dia Aberto da Universidade Lusófona do Porto
ResponderEliminarvem participar:
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Inscrições: comunicação@ulp.pt