D. Afonso decidiu perdoar D. Inês, pois D. Constança já estava morta e ele tinha a certeza que D. Pedro não amaria mais ninguém senão a bela Inês.
Depois da permissão de D. Afonso, Inês e Pedro casaram. Pelo que dizem, foi um dos casamentos mais lindos da história, com milhares de pessoas de todas as classes sociais.
D. Inês estava vestida com as roupas belas e caras da história de Portugal, ela agora era completamente uma rainha. D. Inês e D. Pedro já tinham três filhos ( D. João, D. Henrique e D. José) e decidiram ter uma menina (D. Beatriz).
Passaram anos de felicidade juntos, mas D. Inês, passados 20 anos de casamento, descobriu que D. Pedro a traia com a sua aia. Este acontecimento relembrou-lhe o passado e sentiu finalmente na pele o que D. Constança sentiu.
Carregando um enorme sentimento de culpa, D. Inês saiu de casa com a sua filha Beatriz, já com 19 anos, e foram para a terra natal da bela Inês – a Galiza. Inês já tinha 42 anos, já não era propriamente jovem, e sabia que mais cedo ou mais tarde iria morrer, por isso, deixou uma carta de despedida onde dizia que sempre amou Pedro, mas se não saísse do castelo agora, morreria a sentir-se culpada.
D. Pedro desesperou ao ler aquela carta e mandou todos os soldados do país procurar D. Inês e D. Beatriz.
Passaram-se anos e anos, até que, numa noite chuvosa de Dezembro, aparece uma formosa mulher na porta do castelo que tinha enormes parecenças com D. Inês. Ela quando vai falar com D. Pedro, já velho e doente, ele repara logo nas visíveis semelhanças com a sua amada Inês. Ele perguntou-lhe quem ela é e de onde veio. Ela respondeu-lhe que é sua filha, Beatriz, e traz-lhe a notícia de que Inês morreu.
D Pedro não aguenta, seu coração começa a bater mais forte, até que ele cai sem reacção no chão.
Morreu de amores, é o que diz …….Mónica Barros, 9.ºE