terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Alcoviteira



A cena da Alcovieteira aqui.

domingo, 7 de novembro de 2010

Frade [sistematização]



Também podes ver aqui.

Carta do Fidalgo a suas mulheres [Mónica Barros, 9.E]

Minhas caras mulheres:

Vos escrevo do Paraíso, pois  não tinha pecados e entrei na Barca da Glória, como seria de esperar,
Vou falar para ambas, que merecem saber tudo o que fui em vida.
Minha querida Isabel, tens nome de Rainha e, talvez por isso, achei que terias educação.
Mal morri, foste logo para os braços de outro, nunca tal  pensei. Quando estava em Terra, juravas ser só minha, e agora fazes-me isto?
Estou muito desiludido, por culpa tua quase ia parar ao Inferno.  Quando evaporares, por cá nos encontraremos...
E agora dirijo-me a si minha querida esposa. Não lhe vou mentir a si, vim para o Inferno, pecados era coisa que não me faltavam. Fiquei muito triste consigo, uma vez que  quando parti chorou de alegria, mas que horror, que desfaçatez. Afinal você não me amou? Por si fiz de tudo, até fui a um Onzeneiro pedir dinheiro para lhe comprar jóias.... Seu destino será  irmão do meu e do da minha concubina: o Inferno!

                            
                                                                                        Sem mais nada para dizer,       
Anrique        

sábado, 6 de novembro de 2010

Carta do Fidalgo a suas mulheres [Ana Rita, 9.A]


                                                                                                      Inferno, 20 de Junho de 1517

Mulheres da minha vida:

Morrer é muito difícil. As minhas acções nesse mundo não me salvaram do Inferno onde estou.
O Diabo disse-me que vocês não são quem eu achava. Pois … já sei o que andaram a fazer depois de eu morrer. 

Tu, minha mulher, a chorar de alegria pela minha morte… E tu! Minha amante, a correr para os braços de outro homem para procurar consolo e eu aqui, tão ingénuo! Eu  que pensava que ainda me amavam…

Nunca mais deixarei que uma mulher me trate assim, nem nesta vida (ou morte!?), nem na próxima.
Mas agora sei, para meu consolo, que vocês também viverão neste Inferno onde me encontro, como merecem. Cá vos espero…

Para a Eternidade
Anrique

Ana Rita Mendes Pinto
9ºA